
Conheça os vencedores do concurso Miss e Mister Indígena 2025
Publicado em 27/04/2025 08:18
### Início: Uma Noite de Celebração e Resistência
Na última noite de sábado (26), a cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, foi palco de um evento marcante: a eleição dos novos representantes do concurso Miss e Mister Indígena. Em uma atmosfera carregada de emoção e orgulho, 20 jovens de diferentes etnias – Terena, Guarani e Kaiowá – subiram ao palco para celebrar a riqueza cultural e a beleza indígena. O concurso, que reuniu jovens talentos das comunidades locais, transformou-se em um símbolo de resistência e preservação da cultura indígena. Essa não foi apenas uma competição de beleza, mas uma homenagem à diversidade e à força dos povos originários. Cada participante trouxe consigo a história de sua etnia, enriquecendo a noite com trajes tradicionais e performances que ressoaram a importância da identidade e da tradição. Afinal, não é todo dia que vemos a juventude indígena brilhar com tanta intensidade. Afinal, cada um deles carregava consigo a missão de representar suas raízes.

### Desenvolvimento: Conheça os Novos Representantes

Entre os participantes, Júnior Sanches, de 23 anos, conquistou o título de Mister Indígena. Ele é da etnia Kaiowá e reside na Aldeia Jaguapiru. Júnior, que estuda matemática, expressou sua alegria em um vídeo que misturou sua língua materna com o português. "Estou radiante por poder representar nossa comunidade e mostrar nossa cultura e riqueza para todos", disse ele, com um sorriso no rosto. Sua vitória não foi apenas pessoal, mas uma conquista para toda a sua etnia. "Espero ser uma voz que ecoa a força e a beleza da nossa reserva indígena", afirmou, destacando a importância de compartilhar a história de sua gente. Sua paixão pela matemática não o impede de honrar suas origens. "Quero que as pessoas vejam além da superfície e entendam a importância da nossa cultura", acrescentou. Sua mensagem é clara: a educação e a tradição podem andar juntas, sem perder a essência de quem somos.
Já Maia Eduarda Cabreira, de 18 anos, foi eleita Miss Indígena. Moradora da mesma aldeia e pertencente à etnia Terena, Maia é uma estudante dedicada que agora tem a oportunidade de ser uma ponte entre o passado e o presente. "Estou grata pelo apoio de todos e espero ser uma voz para o povo indígena. Quero levar nossas problemáticas para o mundo, dando voz àqueles que muitas vezes são silenciados. "Quero ser um exemplo para as gerações futuras", declarou a jovem, que também é da Aldeia Jaguapiru. "Espero representar todas as etnias e dar muito orgulho a todos nós", disse ela, com um brilho nos olhos. "Quero usar essa plataforma para falar sobre os desafios que enfrentamos e promover o diálogo sobre nossas lutas e conquistas", completou. Afinal, ser uma líder não é apenas sobre beleza, mas sobre empoderamento e resistência. "Vou usar essa vitória para falar sobre os desafios enfrentados pelos povos indígenas.

### Conclusão: O Futuro da Juventude Indígena
A noite foi repleta de trajes tradicionais e apresentações culturais que mostraram a força das expressões artísticas dos povos originários. Mas a celebração não para por aí. Na próxima terça-feira, dia 30, a Fiocruz MS promove o webinário "Vozes Indígenas: Juventude, Cultura e Resistência no Século XXI". O evento, que será transmitido ao vivo pelo canal da instituição no YouTube, às 19h, reunirá pesquisadoras e lideranças indígenas para discutir os desafios da juventude originária no Brasil de hoje. Será uma oportunidade de ouvir as vozes que muitas vezes são silenciadas e entender como podemos apoiar essa causa. Afinal, a luta pela preservação da cultura indígena é uma luta de todos nós. "É hora de ouvir e aprender", concluiu um dos organizadores. "Afinal, a história deles é a nossa história."
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