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Viagem a MS entra na lista de escândalo dos voos do STF

Publicado em 12/04/2025 07:00

### Início: Uma Viagem Controversa

Recentemente, uma viagem da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para Campo Grande (MS) chamou a atenção. O motivo? A denúncia de que esses voos, utilizados por ministros do STF desde 2023, podem ser considerados privilégios caros para os cofres públicos. Barroso tinha uma agenda oficial na capital sul-mato-grossense no dia 1º de dezembro, mas a questão é: por que usar aeronaves da FAB para deslocamentos que poderiam ser feitos de forma mais econômica?

### Desenvolvimento: Detalhes e Contexto

A viagem de Barroso é apenas uma das 154 deslocamentos feitos pelo STF com apoio da FAB, segundo informações do jornal Folha de São Paulo. O que chama a atenção é que mais de 70% desses voos foram planejados para apenas um passageiro. Isso levanta questões sobre a eficiência e o custo desses deslocamentos. Sob a justificativa de segurança, os nomes dos ocupantes não são divulgados, e parte da lista está em sigilo por cinco anos. Isso gera uma sensação de opacidade que não agrada a todos.

Mas não é só isso. No mundo dos voos investigados, há também histórias inusitadas. O empresário Douglas Geleilaite Breschigliari, investigado na Operação Malebolge, passou por uma situação peculiar. Ele estava sob monitoramento eletrônico por conta de um esquema de corrupção em licitações em Água Clara e Rochedo, mas acabou preso no dia 27 de março. A ironia é que ele ainda estava com a tornozeleira no presídio, o que gerou confusão e questionamentos sobre a eficiência do sistema.

### Conclusão: Ações e Reações

Diante dessas situações, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) decidiu agir. Eles criaram um núcleo de acolhimento para lidar com situações de assédio sexual ou moral e casos de discriminação. O núcleo terá uma sala para atendimento humanizado, com equipe de apoio formada por pelo menos dois servidores. Isso mostra que, mesmo em meio a controvérsias, há movimentos para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos servidores e magistrados.

Enquanto isso, a prefeita Adriane Lopes (PP) de Campo Grande está avançando com um projeto de lei sobre o uso de paquímetros na região central da cidade. O projeto já está pronto, mas ainda passa por ajustes técnicos. A expectativa é que seja enviado para apreciação da Câmara Municipal até o final de abril. Além disso, a senadora Tereza Cristina (PP) prometeu investir mais R$ 20 milhões em obras de asfalto, além dos R$ 7,3 milhões já anunciados.

### Epílogo: Unindo Forças

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) foi instalada com a eleição do senador Efraim Filho (UNIÃO/PB) como presidente. A missão do colegiado é colaborar com o equilíbrio fiscal do país, uma tarefa desafiadora, já que 90% das despesas são obrigatórias. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) é o único representante titular do Mato Grosso do Sul na comissão, enquanto a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) ocupa uma suplência.

E, para fechar com chave de ouro, os indígenas conquistaram uma aliada de peso: a cantora Anitta. Ela postou um vídeo no Instagram para uma campanha nacional sobre a reivindicação de demarcação de terras no Brasil. "Sem floresta, não tem chuva. Sem chuva, não tem agro. E sem agro, não tem comida nem economia", disse Anitta, mostrando que a luta pelos direitos indígenas está ganhando cada vez mais força e visibilidade.

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