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Matagal toma conta de casa abandonada há dois anos no Jardim Talismã

Publicado em 24/04/2025 17:03

Quem passa desatento pelo terreno na esquina da Rua Serra das Divisões com a Rua Periquito pode nem notar a presença de uma casa camuflada pelo matagal. Abandonada há dois anos, a residência — que já chegou a pegar fogo — agora funciona como depósito de lixo no Jardim Talismã.

Uma casa abandonada há dois anos no Jardim Talismã, em Campo Grande, tornou-se um depósito de lixo e foco de insegurança para os moradores locais. A residência, localizada na esquina da Rua Serra das Divisões com a Rua Periquito, já sofreu um incêndio e agora acumula móveis velhos e lixo, atraindo usuários de drogas e animais peçonhentos. A gestora ambiental Franciane Bastos, de 35 anos, denuncia que a situação persiste mesmo após várias queixas à Prefeitura. O local também é foco de mosquitos, aumentando o risco de doenças como a dengue. A Prefeitura ainda não se manifestou sobre o caso.

Desde o abandono, o imóvel tem causado transtornos aos moradores vizinhos. A gestora ambiental Franciane Bastos, de 35 anos, afirma que já denunciou o problema à Prefeitura de Campo Grande mais de uma vez, mas a situação persiste.

“Aqui o ônibus quase não está passando por conta dos lixos. O pessoal joga animais mortos, e já tivemos que acionar a Solurb para retirar um cachorro morto da casa”, relata.

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Franciane também conta que o local passou a ser frequentado por usuários de entorpecentes, o que tem aumentado a sensação de insegurança na região e preocupado quem mora no bairro.

Nesta manhã, a gestora registrou imagens do interior da residência. Nas fotos, é possível ver que ainda há móveis no imóvel, além de muito lixo espalhado, como bitucas de cigarro, garrafas e outros objetos.

“Minha casa vive trancada por causa das moscas, do mau cheiro e do mato, que está muito alto. Tem aparecido ratos, baratas, lesmas e até escorpiões. Na rua de baixo, muita gente pegou dengue, e aqui há vários focos de mosquito”, denuncia a moradora.

O procurou a Prefeitura de Campo Grande para comentar sobre a situação, mas até o momento não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

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