
Filho é preso por ameaçar mãe em assentamento de Ponta Porã
Publicado em 10/04/2025 22:08
A vida em comunidades vulneráveis muitas vezes esconde histórias que nos fazem refletir profundamente sobre os desafios enfrentados por famílias que vivem nessas condições. Um exemplo recente ocorreu no assentamento MST Grupo 8, no distrito de Itamarati, em Ponta Porã, a cerca de 313 quilômetros de Campo Grande. Na última quinta-feira (10), um episódio de violência doméstica abalou a comunidade, trazendo à tona questões que muitas vezes são silenciadas.
Uma idosa de 81 anos, visivelmente abalada, decidiu buscar ajuda. Ela compareceu ao grupamento da Polícia Militar local para denunciar as ameaças de morte proferidas pelo próprio filho, um homem de 61 anos. A situação, infelizmente, não era nova para a família. O filho, que luta contra a dependência alcoólica, costuma se tornar agressivo quando está sob efeito de bebidas. A coragem da idosa em denunciar o caso é um exemplo de força e determinação, mesmo diante de circunstâncias tão difíceis.
A denúncia não ficou apenas no relato da idosa. Um vizinho da família também compareceu ao posto policial para corroborar as informações. Diante da gravidade da situação, a equipe da Polícia Militar agiu rapidamente, se dirigindo ao local da denúncia. Ao ser abordado, o suspeito negou as acusações, mas cooperou com os policiais e acompanhou a equipe até a Delegacia de Atendimento à Mulher, em Ponta Porã. A presença de testemunhas e a coragem da vítima foram fundamentais para que o caso fosse levado a sério.
Mas a história não se resume a esse único episódio. A idosa revelou que mora com dois filhos no assentamento. O outro filho, de 52 anos, enfrenta problemas psiquiátricos, mas, ao contrário do irmão, nunca demonstrou agressividade. A família, portanto, vive em um ambiente de tensão constante, com desafios que vão além da violência física. A dependência alcoólica e os problemas psiquiátricos são questões que exigem atenção e cuidado especial, e muitas vezes são negligenciadas em comunidades vulneráveis.
Mãe e filho foram encaminhados à delegacia, onde a ocorrência foi registrada e as medidas legais foram tomadas. O caso nos leva a pensar sobre a importância de oferecer suporte e recursos para famílias em situação de vulnerabilidade. Como sociedade, temos a responsabilidade de criar mecanismos que possam prevenir e combater a violência doméstica, oferecendo ajuda e apoio às vítimas. Afinal, cada história como essa nos lembra que a violência doméstica é um problema que atinge de perto muitas famílias em nosso país.
E você, leitor, já parou para pensar em como podemos contribuir para um mundo mais seguro e acolhedor? Existem várias maneiras de ajudar, desde doações para organizações que apoiam vítimas de violência doméstica até a conscientização sobre o tema. Cada gesto, por menor que seja, pode fazer a diferença na vida de alguém.
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