Desembargadores voltam ao trabalho após seis meses afastados

Os desembargadores  afastados do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em outubro do ano passado na Operação Ultima Ratio, retornaram hoje às suas funções na corte. Alexandre Aguiar Bastos, Marcos José de Brito Rodrigues, Vladimir Abreu da Silva e Sideni Soncini Pimentel não tiveram a cautelar de uso de tornozeleira eletrônica renovada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Cristiano Zanin.

Os desembargadores Alexandre Aguiar Bastos, Marcos José de Brito Rodrigues, Vladimir Abreu da Silva e Sideni Soncini Pimentel, afastados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul na Operação Ultima Ratio, retornaram ao trabalho após seis meses. A decisão foi tomada pelo ministro do STF, Cristiano Zanin, que não renovou a cautelar de uso de tornozeleira eletrônica. Eles foram afastados por suspeita de envolvimento em compra e venda de sentenças. O retorno foi confirmado pelo TJMS, e todos retomam seus cargos anteriores. O caso é investigado pelo STF após suspeitas de envolvimento de um ministro do STJ.

A assessoria de imprensa do tribunal confirmou o retorno, após seis meses de afastamento determinado judicialmente pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) na ocasião. Todos retornam para seus cargos anteriores, segundo o órgão.

Assim, Pimentel retoma seus trabalhos nas 4ª Câmara Cível, 4ª Seção Cível e Seção Especial Cível, assim como Vladimir Abreu. Bastos retorna às 4ª Câmara Cível e 2ª Seção Cível e Brito Rodrigues às  1ª Câmara Cível e 1ª Seção Cível. Eles foram afastados por suposto envolvimento em casos de compra e venda de sentenças.

Zanin passou a ser o relator responsável pelo caso depois que ministro do STJ foi suspeito de estar envolvido no esquema, aparentemente encabeçado por Andreson de Oliveira Gonçalves, 45 anos, empresário de Cuiabá (MT). Entenda aqui.

A reportagem entrou em contato com o TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) para saber sobre o retorno do conselheiro Osmar Domingues Jeronymo, também afastado na Ultima Ratio. Ele era corregedor-geral da Corte Fiscal. Entretanto não houve resposta. O espaço segue aberto.

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