
Alta velocidade e falta de sinalização preocupam moradores após tragédia
Publicado em 14/04/2025 08:12
Os moradores da região da Avenida Rita Vieira de Andrade com a Rua Novo Estado, no Parque Residencial Rita Vieira, em Campo Grande, onde foi registrado acidente fatal na noite de ontem, pedem quebra-molas para frear os motoristas que fazem da via uma pista de corrida.
Moradores da Avenida Rita Vieira de Andrade, em Campo Grande, estão preocupados com o excesso de velocidade e a falta de sinalização após um acidente fatal envolvendo um motociclista de 23 anos. O jovem, que estava em alta velocidade, colidiu com o meio-fio e foi arremessado a 27 metros. A comunidade local pede a instalação de quebra-molas e mais fiscalização, já que a via é frequentemente usada para rachas e manobras perigosas. A falta de sinalização e faixas de pedestres aumenta o risco de acidentes, segundo os residentes.
Na noite deste domingo, Luiz Henrique, de 23 anos, morreu ao colidir a motocicleta Yamaha YBR 150 Factor que conduzia contra o meio-fio da avenida citada acima. A vítima estava em alta velocidade e, segundo testemunhas, estava deitada sobre o banco quando foi arremessada a 27 metros do ponto de impacto.

O aposentado Arino Félix, de 89 anos, afirma que os motoristas passam correndo na via, principalmente de moto. “Só ouço o barulho. Eles fazem racha, cavalo de pau e não tem nenhuma fiscalização. Aqui não tem regulamento. É um perigo danado”, lamentou.
O motorista Altamir Orico, de 67 anos, também reclama da alta velocidade dos motoristas, tanto na Avenida Rita Vieira de Andrade quanto na Rua Novo Estado. “Os caras correm demais nesta avenida, não tem placa, não tem sinalização, então o pessoal faz muito racha. Faixa de pedestre não tem nenhuma, há risco de atropelamento”, reclamou.
Conforme Dilson Alves Ferreira, de 68 anos, os motoqueiros fazem zerinho na avenida. “Eles vão embora quando a polícia vem, mas voltam depois. Aqui precisa de um quebra-molas e, principalmente, consciência das pessoas, porque eles passam aqui a mais de 100 km/h. Não é o primeiro nem o segundo acidente que acontece nesta avenida”, desabafou.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber se há possibilidade de implantar quebra-molas na via e aguarda retorno.