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Pesquisa com capivaras de MS entra em estudo global contra atropelamentos

Publicado em 29/04/2025 10:07

Pesquisa sobre atropelamento de capivaras em Mato Grosso do Sul integra o estudo “Dados globais de atropelamentos: um conjunto de dados sobre a mortalidade de vertebrados terrestres causada por colisão com veículos”, publicado na Nature, prestigiada revista científica.

Pesquisa sobre atropelamento de capivaras em Mato Grosso do Sul foi incluída em estudo global publicado na revista científica Nature. O levantamento mundial reúne mais de 208 mil registros de atropelamentos de vertebrados terrestres em 54 países, com dados coletados entre 1971 e 2024. O estudo local, desenvolvido pela bióloga Ana Carolina França Balbino da Silva, analisou dados de 2008 a 2020. A pesquisadora destaca que as informações compiladas podem contribuir para o planejamento de rodovias mais seguras e criação de políticas de conservação, beneficiando tanto a fauna quanto os seres humanos.

O levantamento inclui 208.570 registros de atropelamentos de vertebrados terrestres de 54 países em seis continentes, abrangendo dados coletados entre 1971 a 2024.

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“É um compilado de vários estudos no mundo inteiro sobre atropelamento de fauna. Um desses estudos é o que eu desenvolvi em Mato Grosso do Sul com as capivaras”, afirma a bióloga Ana Carolina França Balbino da Silva, mestre em Ecologia e Conservação.

A pesquisa sobre os roedores foi realizada entre 2018 e 2020, mas utilizando dados de um período de 12 anos: de 2008 a 2020.

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“Publicar em um periódico da Nature é um reconhecimento incrível. Mas o que  mais me emociona é saber que esse datapaper não é só um conjunto de números. Ele revela padrões do atropelamento de fauna no mundo e isso pode salvar vidas, tanto animais quanto humanas. Agora qualquer pesquisador ou gestor pode usá-los para planejar rodovias mais seguras e criar políticas de conservação”, diz a pesquisadora.

Conforme o artigo, um conjunto de dados abrangente de locais de atropelamentos é essencial para avaliar os fatores que contribuem para o risco e melhorar a compreensão de seu impacto nas populações de animais selvagens e nas dimensões socioeconômicas.

Além da pesquisa desenvolvida na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) por Ana Carolina e Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos, o estudo também teve dados sobre MS do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres).

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