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Dólar recua para R$ 5,64 com expectativa de alta na Selic

Publicado em 28/04/2025 19:09

### Início: Uma Segunda-feira de Movimentações no Mercado Financeiro

Nesta segunda-feira (28), o mercado financeiro brasileiro viveu um dia de altos e baixos, com o dólar comercial registrando uma queda de 0,68%, sendo vendido a R$ 5,64. Essa movimentação foi influenciada por uma série de fatores, tanto internos quanto externos, que despertaram o interesse dos investidores. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, fez declarações importantes sobre a inflação, o que reforçou a expectativa de que a taxa Selic possa ser elevada na próxima reunião do Copom. Além disso, as negociações tarifárias entre Estados Unidos e China também contribuíram para o cenário.

### Desenvolvimento: Flutuações do Dólar e Alta do Ibovespa

O dólar norte-americano começou o dia estável, mas logo caiu para R$ 5,65 por volta das 11h. No início da tarde, houve uma leve alta para R$ 5,68, mas no fim das negociações, a moeda recuou novamente. Com isso, o dólar acumula uma baixa de 1,02% em abril e de 8,6% no ano. Nas últimas sete sessões, a moeda perdeu 4,11% de seu valor. Essas flutuações são comuns no mercado financeiro e refletem as expectativas e reações dos investidores a diversos eventos e notícias.

No mercado de ações, o Ibovespa registrou uma alta de 0,2%, fechando aos 135.015 pontos, o maior patamar desde setembro de 2024. Esta foi a sexta alta consecutiva do índice, impulsionada principalmente pelos papéis de bancos, construtoras e empresas de educação. Apesar da queda nas ações de petroleiras, influenciada pela baixa internacional do petróleo, o saldo geral do pregão foi positivo. Isso mostra que o mercado está reagindo de forma positiva a diversos setores, o que é um sinal de confiança.

### Detalhes e Curiosidades: Fatores Internos e Externos

A recuperação do real frente ao dólar também foi influenciada por fatores internos. A fala de Galípolo reforçou a expectativa de que o Banco Central possa elevar a taxa Selic na próxima reunião do Copom, o que estimula a entrada de capital estrangeiro. Esse movimento foi diferente do registrado em outros países emergentes, como México e Chile, cujas moedas caíram diante do dólar. Isso demonstra que o Brasil está se destacando no cenário internacional, atraindo investimentos e fortalecendo sua economia.

No cenário externo, investidores reagiram às notícias sobre possíveis negociações tarifárias entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais. O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que entre 15 e 18 países estão em tratativas para reduzir tarifas, o que alimentou o otimismo. No entanto, as informações são divergentes. O governo da China negou qualquer contato recente com autoridades americanas, apesar de ter suspendido tarifas sobre alguns produtos dos EUA, conforme relatos de grupos empresariais. Essas negociações são importantes porque podem afetar o comércio global e, consequentemente, a economia de diversos países.

### Conclusão: Monitoramento de Indicadores Econômicos

Além das tensões comerciais, o mercado monitora indicadores econômicos. Nos Estados Unidos, dados de emprego e atividade referentes ao primeiro trimestre serão divulgados nesta semana, podendo influenciar o comportamento dos ativos. No Brasil, os investidores acompanham números das contas públicas e do mercado de trabalho, enquanto observam as projeções de inflação, que tiveram leve queda segundo o Boletim Focus. Esses indicadores são fundamentais para entender a saúde econômica de um país e tomar decisões de investimento.

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