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Com repasse federal de R$ 2 milhões, vacinação em escolas é realizada em todo MS

Publicado em 25/04/2025 18:53

Para ampliar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, a Campanha Nacional de Vacinação nas Escolas está sendo realizada nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Nesta sexta-feira (25), alunos da Escola Estadual Zélia Quevedo Chaves, no bairro Iracy Coelho, em Campo Grande, receberam doses de vacinas conforme o calendário vacinal e com autorização dos pais. A ação é fruto de parceria entre o governo federal, que destinou R$ 2 milhões ao Estado, o governo estadual e as prefeituras.

Para aumentar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, Mato Grosso do Sul realiza a Campanha Nacional de Vacinação nas Escolas em seus 79 municípios. A ação, que ocorre até 30 de maio, é uma parceria entre governos federal, estadual e municipais, com investimento de R$ 2 milhões. Alunos recebem vacinas conforme o calendário vacinal, com autorização dos pais. A campanha inclui imunizantes contra gripe, HPV e meningocócica. O programa estadual MS Vacina Mais também apoia a iniciativa. A vacinação nas escolas facilita o acesso e é bem recebida por pais e alunos.

A campanha teve início em 1º de abril e segue até 30 de maio, abrangendo toda a comunidade escolar, desde a educação infantil até o ensino médio.

Segundo o coordenador estadual de imunização, Frederico de Moraes, em março a SES (Secretaria de Estado de Saúde) recebeu a estratégia do Ministério da Saúde e, desde então, passou a organizar as ações junto às secretarias dos 79 municípios.

As secretarias municipais de Saúde, por meio das unidades de saúde da família, fazem contato com as escolas para organizar a vacinação, de forma que a rotina escolar não seja prejudicada.

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Apesar da iniciativa nacional, o coordenador destaca que o Estado já possui o Programa Aluno Imunizado, que foi ampliado com a proposta do governo federal. Uma portaria do Ministério da Saúde autorizou o envio de recursos aos estados para as ações de vacinação nas escolas e prevê, ainda, uma campanha de multivacinação no segundo semestre.

“Essa portaria detalha como deve ser feita a mobilização com a comunidade escolar, e seguiremos avançando no segundo semestre também”, explica Moraes.

O governo do Estado também mantém o programa MS Vacina Mais, que no início do ano destinou R$ 1,9 milhão para imunização contra a dengue. No entanto, a vacinação contra a doença não é realizada nas escolas, por determinação do Ministério da Saúde.

Entre os imunizantes oferecidos nas escolas estão a vacina contra a gripe, voltada a estudantes com menos de seis anos e professores; a vacina contra o HPV, destinada a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos; além da meningocócica e outras previstas no calendário vacinal.

Na Escola Zélia Quevedo Chaves, o aluno Diego Henrique Lopes, de 13 anos, foi um dos primeiros a ser vacinado contra o HPV e a meningocócica. Com autorização do pai, atualizou a caderneta e afirmou que foi "de boa" se vacinar na escola.

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O diretor da unidade, Moisaniel Carlos de Alencar, disse que a maioria dos estudantes teve a autorização dos pais para receber as vacinas. “A participação foi muito boa. Os pais aprovam porque é o posto de saúde que vem até a escola. Com as dificuldades do dia a dia, muitos não conseguem levar os filhos ao posto. Quando a vacinação acontece na escola, o acesso é facilitado”, avalia o diretor.

A secretária estadual de Saúde, Rosana Leite Melo, afirma que todas as escolas municipais, incluindo as Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil), participarão da campanha. Ela destaca como prioridade a imunização contra o HPV.

“Essa é uma campanha que devemos reforçar muito, porque conseguimos eliminar o câncer se toda a população brasileira for vacinada. A exemplo do Canadá, que erradicou o câncer de colo do útero, se conseguimos vacinar contra o HPV, com certeza, daqui a dois ou cinco anos, não teremos mais esse tipo de câncer”, pontua Rosana.

Representando a SED (Secretaria de Estado de Educação) na campanha, o coronel Fraiha, coordenador da CGC (Coordenadoria-Geral de Gerenciamento de Crises, Riscos e Acidentes), faz um apelo aos pais e responsáveis para que autorizem a vacinação dos filhos nas escolas.

“Lembro da minha infância, quando as campanhas de vacinação aconteciam nas escolas. Isso não mudou. E agora, com o surto de Influenza no Estado, é fundamental manter os cuidados não só com doenças prevalentes, mas também com as sazonais, por meio das campanhas de vacinação”, alerta Fraiha.

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