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Segurança em bairro dominado pelo tráfico de drogas é tema de audiência

Publicado em 24/04/2025 11:43

A segurança na Vila Nhanhá e região será discutida em audiência pública amanhã (25), na Câmara Municipal de Campo Grande, às 9h. O debate foi pedido por lideranças comunitárias, preocupadas com os casos de roubo, furto, tráfico de drogas e homicídios, rastro de violência que fez a fama no bairro.

A segurança na Vila Nhanhá, em Campo Grande, será tema de audiência pública na Câmara Municipal, após pedidos de lideranças comunitárias preocupadas com a violência crescente, incluindo roubos, furtos, tráfico de drogas e homicídios. O vereador Beto Avelar (PP) solicitou o debate, que contará com representantes de diversas secretarias e da Guarda Civil Metropolitana, para discutir ações de combate ao crime. A região, conhecida pela violência, é dominada por traficantes de médio porte, como Elpídio da Silva Santos, assassinado em fevereiro. A audiência busca soluções para melhorar a segurança local.

A audiência foi pedida pelo vereador Beto Avelar (PP), depois de reunião com lideranças comunitárias. A expectativa é que o encontro tenha presença de representantes das secretarias estaduais de Justiça e Segurança Pública, Assistência Social, Educação e da GCM (Guarda Civil Metropolitana).

“A população tem reclamado dos casos de roubos, furtos e do consumo e tráfico de drogas que tem ocorrido a qualquer hora do dia nessa região que envolve a Vila Nhanhá, Jacy, Vila Bandeirantes, Taquarussu, Guanandi, Marcos Roberto, Jockey Club, Piratininga, entre outros”, disse o vereador, explicando que a ideia é discutir ações de combate ao crime e redução de ocorrências.

Apesar de tentativa de pacificação pela polícia, em agosto de 2011, a Vila Nhanhá nunca foi tranquila e com o passar dos anos acabou se tornando um dos pontos mais violentos de Campo Grande.

Investigações da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) aponta que a região é dominada por traficantes de "médio porte”. Um deles, Elpídio da Silva Santos, o “Dinho”, foi assassinado no dia 2 de fevereiro deste ano, na porta de casa.

Os suspeitos chegaram em um carro, sendo que um deles desceu, disparou mais de 20 vezes e Dinho foi atingido por 14 tiros no rosto. Ele morreu no local. As outras três mulheres foram feridas, mas sem gravidade.

Dinho tem longo histórico criminal, com passagem, inclusive, por homicídio. Em 2018, foi alvo de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

No dia 13 de abril, Júlio César Almeida Conceição, o “Cotonete”, foi morto no Portal Caiobá. Populares apontaram que a vítima estaria jurada de morte por envolvimento em um homicídio ocorrido em fevereiro deste ano na Vila Nhanha.

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