Com escalonamento da Guarda fixado, mais 138 devem ser chamados ainda neste ano

Está oficializado, com força de lei, o reajuste salarial para mais de 900 servidores da GCM (Guarda Civil Metropolitana) de Campo Grande. A sanção do Projeto de Lei nº 955/2025 foi assinada nesta quarta-feira (23), no Paço Municipal, com a presença da prefeita Adriane Lopes (PP), representantes do sindicato da categoria e da Câmara Municipal. O projeto altera a Lei Complementar nº 358/2019 e define o escalonamento do reajuste em cinco parcelas.

Conforme o texto, o reposicionamento será iniciado ainda neste mês e os efeitos financeiros serão aplicados gradativamente, com parcelas previstas para junho, setembro, dezembro e fevereiro de 2026. Ao final do escalonamento, os guardas civis chegarão à Classe Especial e os inspetores à Terceira Classe. A partir de março do próximo ano, começa o processo de promoção dos profissionais.

“Essa promoção aconteceria para 400 guardas, conseguimos avançar e contemplar 900. Hoje, a GCM conta com 1.248 servidores. Seguimos firmes na valorização e no reconhecimento do trabalho que eles vêm realizando”, afirmou a prefeita Adriane Lopes. Os que ficaram de fora do reajuste são os recém-convocados do concurso mais recente.

Além disso, a prefeita anunciou que mais 138 aprovados devem ser convocados ainda neste ano para o curso de formação. “Temos remanescentes do último concurso que ainda não passaram pelo curso preparatório. Pretendemos avançar com essa etapa para ampliar o efetivo da Guarda”, completou.

Ações judiciais - Sobre os processos judiciais em andamento que pedem a recomposição salarial da categoria, o advogado do Sindgm (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Márcio Almeida, explicou que a sanção da nova lei traz uma solução mais eficiente para a defasagem de três anos.

“Há uma execução tramitando, mas é mais morosa do que o que está sendo proposto aqui. Por isso, aceitamos o escalonamento até o próximo ano. É uma solução imediata, e a primeira parcela já será paga no salário de maio”, afirmou o advogado.

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