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Abandonada, Praça dos Imigrantes tem cano jorrando água

Publicado em 12/04/2025 14:52

A Praça dos Imigrantes, em Campo Grande, enfrenta abandono e desperdício de água devido a um cano quebrado. A revitalização iniciada em julho de 2023 foi interrompida em agosto do mesmo ano, deixando o local vulnerável à ocupação por pessoas em situação de rua. A autônoma Cristina Lemos critica o descaso público, destacando a queda da placa de recuperação. Após uma limpeza em 2024, o problema persiste. O contrato de revitalização foi rescindido em agosto de 2023, mas a situação continua sem solução.

Um cano quebrado, jorrando água, completa o cenário de abandono da Praça dos Imigrantes, localizada entre as ruas Rui Barbosa, Barão de Melgaço e Joaquim Murtinho, no Centro de Campo Grande. Um vídeo gravado na manhã deste sábado (12) por uma leitora do mostra o desperdício no local.

De acordo com as imagens encaminhada ao canal Direto das Ruas, ao lado do vazamento de água há baldes espalhados e até itens pessoais como um tênis e uma roupa molhada. A estrutura ao lado, onde funcionava uma lanchonete, há diversas roupas moveis jogados no chão, sinais de ocupação de pessoas em situação de rua.

A autônoma Cristina Lemos critica o descaso do poder público. "É tudo tão abandonado que até a placa de recuperação da Praça está caída, não sei há quanto tempo", disse.

Obra parada - A revitalização da Praça dos Imigrantes teve início em julho de 2023, mas foi paralisada em agosto daquele ano. Desde então, o local foi abandonado e passou a ser ocupado por pessoas em situação de rua.

No início de 2024, após reclamação da população, a Prefeitura realizou a limpeza no local, retirando os entulhos acumulados ao longo do ano. Mas no fim do ano passado o problema voltou a ser denunciado pela população.

Em agosto do ano passado, o contrato para a obra de revitalização foi rescindido bilateralmente. A assinatura do Termo de Rescisão ocorreu em 26 de julho, mas só foi divulgada no Diário Oficial em 22 de agosto.

A reportagem acionou a Prefeitura de Campo Grande, mas até a publicação dessa matéria não teve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento.

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