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Para quem limpa até esterco na Expogrande, pior que a sujeira é a má educação

Publicado em 12/04/2025 08:10

### Início: O Amanhecer da Expogrande

Quando o primeiro raio de sol ainda hesita em iluminar o horizonte, a Expogrande já desperta para mais um dia de atividades. Funcionários das baias e equipes de limpeza terceirizadas começam seu expediente cedo, por volta das 6h da manhã, para garantir que o Parque de Exposições Laucídio Coelho esteja impecável para receber os visitantes. Com carrinhos e ferramentas em mãos, eles se dedicam a deixar o local em ordem, enfrentando o cheiro característico do esterco, algo que já faz parte do cotidiano desses trabalhadores. No entanto, o verdadeiro desafio não é o odor, mas sim a falta de respeito de alguns visitantes que desconsideram o árduo trabalho de limpeza.

### Desenvolvimento: A Rotina dos Trabalhadores

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Ao longo dos 13 dias de evento, a rotina de limpeza é intensa e constante. Nas baias de exposição de animais, dois jovens peões dividem as tarefas com os demais colegas. Kauan Fioreline, de 19 anos, explica que a primeira tarefa do dia é retirar os dejetos produzidos durante a noite. "Chegamos às 6h e começamos a limpar. Depois, organizamos o espaço, providenciamos a alimentação e a água para os animais", conta. A limpeza é feita com carrinho de mão, ganchos e pás, e os resíduos são levados até uma caçamba ao lado da baia, onde são recolhidos pela equipe externa.

Yuri Cabral, também de 19 anos, afirma que a limpeza não é um problema para eles. "Retirar as fezes faz parte do trabalho e a gente já está acostumado. É tranquilo. A gente faz porque gosta dos animais e quer deixá-los bem", diz. O processo de limpeza inclui a separação de resíduos, com caminhões específicos para esterco e lixo comum, e a triagem de recicláveis e orgânicos.

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Já a sujeira nas ruas de circulação do parque é responsabilidade de uma equipe terceirizada, contratada pela Acrissul. Eles lidam com o intenso fluxo de expositores, patrocinadores, políticos, crianças, bois, cavalos, carroças e caminhões. Em uma breve pausa para o refrigerante, Thais de Barros, de 32 anos, relata que o problema não é o serviço nem o cheiro, mas a má educação de alguns visitantes. "Limpamos de tudo: fezes de animais, restos de comida... isso é tranquilo. Tem gente muito educada, que respeita nosso trabalho. Só que os visitantes, em geral, são os mais mal-educados. Passam por cima da gente quando estamos varrendo e ainda ficam bravos se pedimos licença", detalha.

### Conclusão: O Trabalho Silencioso e Essencial

Todo o material recolhido passa por uma triagem cuidadosa. Um caminhão é destinado apenas ao esterco, outro ao lixo comum. Pela manhã, trabalhadores de cooperativas fazem a separação entre recicláveis e orgânicos, ainda dentro do parque. Ao fim do processo, a coleta é finalizada pela Solurb. Apesar dos desafios, o trabalho desses profissionais é essencial para garantir que a Expogrande seja um evento agradável e organizado para todos os visitantes. Eles enfrentam o cheiro, o trabalho árduo e, às vezes, a falta de respeito, mas fazem tudo com dedicação e amor pelos animais e pelo evento.

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### Conclusão: O Trabalho Silencioso e Essencial

Todo o material recolhido passa por uma triagem meticulosa. Um caminhão é destinado exclusivamente ao esterco, enquanto outro cuida do lixo comum. Pela manhã, trabalhadores de cooperativas se encarregam de separar os recicláveis dos orgânicos, ainda dentro do parque. Ao final do processo, a coleta é finalizada pela Solurb. Apesar dos desafios, o trabalho desses profissionais é fundamental para garantir que a Expogrande seja um evento agradável e organizado para todos os visitantes. Eles enfrentam o cheiro, o trabalho árduo e, às vezes, a falta de respeito, mas fazem tudo com dedicação e amor pelos animais e pelo evento.

Esses trabalhadores são os verdadeiros heróis silenciosos da Expogrande. Eles garantem que o evento seja um sucesso, proporcionando um ambiente limpo e agradável para todos os presentes. A dedicação e o amor pelo trabalho que demonstram são dignos de reconhecimento e respeito. Afinal, sem eles, a Expogrande não seria a mesma.

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