
Em mutirão, hospital de Dourados atendeu 116 pacientes indígenas
Publicado em 02/05/2025 16:37
Entre os dias 26 e 29 de abril, o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) realizou um mutirão de saúde voltado à comunidade indígena. Ao todo, 116 pacientes foram atendidos e 158 procedimentos realizados, entre eles 31 cirurgias eletivas, 85 exames e diagnósticos por imagem e 42 consultas ambulatoriais.
A ação foi promovida em parceria com o Ministério da Saúde, com o objetivo de reduzir as filas de atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde). Os pacientes contemplados estavam tanto na fila cirúrgica do hospital quanto na fila do SISREG (Sistema de Regulação), o que gerava uma demanda reprimida no polo-base do município.
Uma equipe multiprofissional atuou no mutirão, formada por médicos anestesiologistas, cirurgiões, profissionais de enfermagem, radiologistas e ultrassonografistas. O foco foi ampliar o acesso da população indígena a atendimentos especializados, especialmente cirurgias.
A diretora de Atenção à Saúde da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), à qual o HU-UFGD é vinculado, afirmou que a realização do mutirão atendeu a um convite do presidente Lula.
O superintendente do HU-UFGD, Hermeto Paschoalick, informou que ao longo deste ano outros mutirões estão previstos, com a meta de reduzir as filas do SUS. Em 2025, segundo ele, o hospital já realizou 197 procedimentos cirúrgicos.
O HU-UFGD também se tornou projeto-piloto entre os hospitais universitários no atendimento aos povos indígenas. A diretora do Dapsi (Departamento de Atenção Primária à Saúde Indígena), da Sesai (Secretaria de Saúde Indígena), Putira Sacuena, explicou que, desde 2023, a secretaria vem articulando com a Ebserh a criação de uma rede de referência para garantir acesso da população indígena a atendimentos especializados nos hospitais universitários.
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