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"À deriva", desabafa vigilante sobre rua alagada mesmo após chuva no Tijuca

Publicado em 25/04/2025 15:08

Moradores do Bairro Tijuca, em Campo Grande, enfrentam dificuldades devido a inundações na Rua Guiomar Oliveira de Freitas, que se torna intransitável após chuvas. José Vanilson Nunes da Silva, residente local, relata que a rua é considerada asfaltada pela prefeitura, mas sofre com acúmulo de água e lama. Moradores já enviaram ofícios à prefeitura solicitando soluções. A prefeitura mobilizou equipes para atendimentos emergenciais, mas algumas ações dependem de estiagem. A Defesa Civil orienta o uso de canais oficiais para registro de demandas.

“Sempre que chove é essa calamidade”, expõe o morador do Bairro Tijuca,  José Vanilson Nunes da Silva, de 37 anos, sobre a rua que nesta sexta-feira  (25) está intransitável.

A sugestão foi sugerida através do canal Direto das Ruas por onde também foram encaminhados vídeos que mostram a quantidade de água que tomou conta da Rua Guiomar Oliveira de Freitas.

Há dois anos e meio o vigilante mora no bairro e destaca que essa é uma das ruas mais castigadas pela chuva na região. “Essa é uma das mais críticas e consta como asfaltada dentro do sistema da prefeitura.  Quando eles vêm para patrolar, eles jogam tudo para essa rua. Por exemplo, se chover hoje as outras ruas ficam mais estáveis e nessa acontece isso”, afirma.

Na Rua Guiomar, entre a Rua Erondes Braga da Costa e Maria Ribeiro de Assunção, José expõe que alguns dos moradores ficam impossibilitados de transitar pelo local. “A gente sofre muito, tem mulher grávida a ponto de ter filho,  senhor de idade, meu filho não pode sair”, completa.

Junto com outros moradores, o vigilante diz já ter enviado ofícios à prefeitura para que fosse resolvido o problema na rua. “Faz uns dias que estamos mandando ofício para tomarem providência, os moradores estão à deriva”, conclui.

Temporal - A chuva que atingiu a cidade na noite de quinta-feira levou mais de 25 equipes da Prefeitura de Campo Grande às ruas para que fosse feito atendimento emergencial.

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli informou que em alguns dos locais o serviço depende de fatores externos. “Algumas intervenções dependem de estiagem para execução, mas onde for possível agir, nossas equipes estarão atuando, inclusive ao longo de todo o final de semana”, diz.

A Defesa Civil reforça a importância da população utilizar os canais oficiais para o registro de demandas, como o telefone 199 (Defesa Civil) e o 156 (Ouvidoria Municipal), garantindo assim maior agilidade na resposta e priorização dos atendimentos conforme a gravidade de cada caso.

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