
Escondida em muro comum, janela guarda história de professora artista
Publicado em 24/04/2025 07:02
### Início: Descobrindo o Ateliê Encantado de Rosi Hawerroth


Imagine uma pequena janela de vidro escondida na Rua Santos Dumont, em meio a um muro comum. Essa janela é a porta de entrada para um mundo de criatividade e paixão: o ateliê da artista plástica Rosi Hawerroth. Ao olhar por essa janela, você pode vislumbrar anos de dedicação e amor à arte, expressos através de paisagens deslumbrantes, animais vivazes e retratos que capturam a essência humana. Rosi, uma professora apaixonada, transformou esse espaço em um santuário onde a pintura clássica ganha vida.


### Desenvolvimento: A Jornada de Rosi e Seu Ateliê


Aos 53 anos, Rosi continua a ver a pintura como uma paixão e uma terapia. Desde 2015, seu ateliê se tornou um refúgio para alunos, obras e histórias. Embora ela tenha uma predileção por pintar a natureza e os animais, Rosi acredita que a arte é sobre explorar todos os temas possíveis. "É a minha paixão, é o que eu gosto de fazer", ela diz com entusiasmo. No entanto, reconhece que, em tempos de crise, a arte pode ser vista como algo supérfluo. Mesmo assim, ela encontra gratificação em ensinar, pois, para ela, ser artista também significa ser uma ouvinte atenta e uma psicóloga improvisada.


No início, as aulas eram principalmente para crianças, mas hoje, a maioria dos alunos são pessoas da terceira idade. "É legal. Elas procuram como uma terapia. O que tem para pintar, a gente está pintando", brinca Rosi. O ritmo de aprendizagem é adaptável, seguindo o tempo de cada aluno. O ateliê, assim como Rosi, é simples e autêntico. "Não vou me arrumar para falar, porque eu sou assim", ela confessa com um sorriso.

Rosi nasceu no Paraná e sempre viu beleza no mundo ao seu redor. Foi na Paraíba, enquanto acompanhava o marido militar, que ela descobriu sua vocação pela pintura. "Eu comecei a fazer o curso de pintura lá. Fiz por sete anos, mas eu era professora de crianças, dava aula de arte nas escolas e sempre tive o dom do desenho", conta ela. Após anos de formação, Rosi deixou as escolas para se dedicar ao seu primeiro ateliê em Coxim. Depois, ela se mudou para Campo Grande, onde expôs suas obras em galerias e ateliês de amigos.
### Conclusão: A Arte como Terapia e Legado
Hoje, Rosi continua dedicada à pintura, especialmente às aulas e às telas. Embora ela também faça cerâmica, sua verdadeira paixão é a pintura. Recentemente, ela começou a pintar em madeira de demolição, uma forma de tornar sua arte mais acessível. "Meu forte mesmo é a flor", confessa ela com orgulho.
O ateliê de Rosi é um tesouro que guarda não apenas suas obras, mas também as de seus alunos. Ela conta que o dom do desenho também foi passado para suas duas filhas, que recentemente a convidaram para experimentar a aquarela. Rosi aceitou o desafio e adora testar novas técnicas. "É muito gratificante ver como a arte pode transformar vidas e unir pessoas", ela conclui.
Para conhecer mais sobre o trabalho de Rosi e seu ateliê, confira a galeria de imagens e siga o perfil no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Se você tiver alguma sugestão de pauta, entre em contato através das redes sociais ou pelo Direto das Ruas através do WhatsApp.