Para 71% dos leitores, falta de remédios distribuídos pelo SUS é problema sério

Para a maioria dos leitores, o repasse de medicamentos feito através do SUS (Sistema Único de Saúde) é um problema sério. Ao todo, 71% acredita que os fármacos de uso contínuo, para tratamentos de alto custo e insumos hospitalares precisam melhorar em Mato Grosso do Sul. A  pergunta foi feita neste domingo (20).

Apenas 6% dos votantes acham que o serviço prestado é perfeito, enquanto 22% votou que considera ele ‘deficiente’.

Em 2024, o Ministério da Saúde investiu R$ 24,4 milhões na assistência farmacêutica do Estado, um aumento de 48% em relação ao ano anterior.  Ainda assim, falhas na entrega, falta de estoque e atrasos são reclamações frequentes de pacientes e gestores locais.

Nas redes sociais leitores alegaram que a distribuição é “lastimável” e que "nunca tem os medicamentos mais simples".

“Nunca tem medicação na rede pública, é uma vergonha”, disse Luciana. “Péssimo, nunca tem e quando tem está perto de vencer”, comentou Teka Lima.

A Defensoria Pública e o Ministério Público também recebem demandas constantes relacionadas à ausência de remédios essenciais no Estado, como insulina, antibióticos e anticonvulsivantes. Muitos pacientes acabam recorrendo à Justiça para garantir o fornecimento.