
Nem o coelho da Páscoa resiste ao chamamé no Mercadão Municipal
Publicado em 13/04/2025 07:46
### Início: A Magia do Coelho Dançarino no Mercadão de Campo Grande
Imagine uma cena que parece saída de um livro de contos: um coelho da Páscoa dançando chamamé no Mercadão Municipal de Campo Grande. Parece surreal, não é? Mas essa história é verdadeira e tem um jovem talentoso por trás dela. Eduardo Monteiro, um garoto de apenas 17 anos, decidiu vestir uma fantasia rosa e encantar os visitantes com suas habilidades de dança.
Eduardo conta que sua paixão pelo chamamé começou aos 15 anos e só aumentou com o tempo. "Desde que comecei a dançar, não consegui mais parar. O chamamé é um ritmo que me envolve e me faz sentir vivo", revela ele. O Mercadão é seu palco favorito, onde ele aproveita cada oportunidade para mostrar o que aprendeu. É nesse ambiente vibrante que Eduardo transforma a rotina dos visitantes em uma experiência memorável.
### Desenvolvimento: A Fantasia do Coelho e o Ritmo Contagiante
No sábado (12), Eduardo não resistiu à tentação e decidiu vestir a fantasia de coelho para dançar. "A roupa é parte do trabalho, mas a diversão é real. Eu trabalho em uma banca aqui e, quando a empresa de chocolates me viu dançando, me convidou para esse trabalho especial de Páscoa", explica ele. Sua função é simples: aproveitar o som do músico Arthur Vilalva e entregar folhetos convidando as pessoas para a loja de chocolates dentro do Mercadão.
Eduardo conta que dançava chamamé na escola e, ao terminar o Ensino Médio, continuou a praticar. "Aprendi com meu professor de dança, que me disse que o ritmo era interessante. E ele tinha razão! Quando você pega o jeito, é como andar de bicicleta", comenta. Arthur, o músico, não esperava que o coelho fosse prestigiar seu som. "Em Mato Grosso do Sul, nem o coelho foge do chamamé. Todo mundo aqui dança um pouco, uma alvaneira. Faz 10 anos que toco e não tem como ficar parado. Todo mundo se mexe", diz ele.
### Conclusão: O Chamamé, uma Identidade Cultural Única
O chamamé é mais do que um estilo musical em Mato Grosso do Sul; é uma expressão de identidade, memória e cultura. Embora tenha origem na Argentina e também seja muito presente no Paraguai, o ritmo ganhou uma personalidade única no Estado. Aqui, o chamamé se moldou à vida na fronteira, misturando influências guaranis, paraguaias, pantaneiras e caipiras.
Quem vive em Mato Grosso do Sul já ouviu e sentiu o ritmo envolvente do chamamé. É uma música que une as pessoas e faz com que todos se movam. "O chamamé é a nossa alma, a nossa voz. É algo que nos faz sentir orgulhosos de nossa cultura", conclui Eduardo.
Se você quiser acompanhar mais histórias como essa, siga o lado mais humano de Campo Grande no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem uma história para contar? Mande suas sugestões nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp. Juntos, podemos compartilhar mais momentos como esse e celebrar a rica cultura de nossa cidade!